Estamos de volta,depois de um tempinho de descanso do blog e da bike...E pra começar o ano de uma maneira "MTB Roots",nada melhor do que o relato do Giulliano e do Luis junto com as fotos do Brasil Ride...O relato dos sobreviventes está aí embaixo :
Esse ano não conseguimos a desejada camisa de Finisher,já que a bike quebrou.Mesmo assim,conseguimos emprestar uma bike no dia seguinte e fomos até o final sem baixar a adrenalina.O primeiro dia é muito louco, 12km cortando a cidade de Mucuge – Chapada Diamantina, cada dupla larga com 1 minuto de diferença e mesmo todo mundo falando que o dia é só para soltar as pernas, ninguém quer que a dupla que largou 1 minuto atrás te passe, por isso é esquema faca na caveira.
O legal desse contra relógio é que ele é extremamente técnico, e quando fala extremo, é extremo mesmo, muita pedra e muitos degraus em tapetes de pedra em sequencia, nesse prólogo já começamos a ver as primeiras desistências por causa de acidentes.
Segundo dia foi punk, 145km com 3.400m de subida, isso representa 2 Big Bikes da Pro um na sequencia do outro, infelizmente esse foi o dia que a bike quebrou e paramos com 120km de prova, os primeiros 70km são fáceis, muito plano, tanto que com 30km de prova estávamos com 39kmh de média, só que depois do km 70, depois do segundo ponto de hidratação, aí complica tudo, morro atrás de morro com single track subindo e descendo o tempo todo, até que chega uns 20km que apelidaram de “Vietnã”, aquilo é pior que uma guerra e o sofrimento é muito grande, mas faz parte.Depois que termina a gente sempre gosta.
Os demais dias foram show de bola, depois do susto da bike quebrada e da injeção de animo quando o Luiz conseguiu uma bike emprestada, foi só diversão, sem tombos, sem dores, sem cãimbra, sem nada, só calor, muito calor.Vários dias ao meio dia bateu 48 graus, é muito quente, muita gente foi desistindo,era soro na veia para tudo quanto é lado, mas as pessoas aprendem a superar esse sofrimento com muito entusiasmo e altíssimo astral na trilha, ou seja, uma Ultra Maratona é algo sensacional.
Tirando os dois últimos dias, todo dia tinha muito single track, subindo, descendo e no plano.Tinha muito,muito single track mesmo.
Do Brasil Ride 2011 fica só a saudade e a vontade de estar lá em 2012.Correr com o Luiz foi um prazer e tanto e quero muito agradecer a minha esposa e aos patrocinadores que nos ajudaram a estar lá:
Cemig Telecom.
V3 Multi Marcas.
Pedal Urbano.
BikeBlogSJC.
Instituto Saúde.
Durante essa semana,mais fotos do Brasil Ride 2011.
Abs.
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